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segunda-feira, 11 de abril de 2011

metade do dia.

4:40 o celular disperta pela 2° vez, sei que ainda da tempo de pensar um pouco na cama, visto a 1° calça na frante e saio desesperada a procura do unico tenis qe tenho e que por sinal esta muito sujo.
E saio lá pela 5:25, sempre... e vou caminhando pela rua, ainda está escuro e vou lhe confessar que amo essa sensação da madrugada, mesmo sendo dificil acordar tão cedo.
e mais um dia de trabalho que não é o melhor do mundo, mas garante meu maço de marlboro e minhas cervas no fim de semana, que paga minhas contas e as dos meus pais as vezes...e com um copo de café bem amargo eu vejo o dia amanhancer e acontecer.
eu nem sempre reclamo, eu tanto não fazer, sempre achei que por mais injusta que fosse, a vida me deu presentes maravilhosos, eu tenho a capacidade de trablhar, eu tenho sempre pessoas ao meu lado que me levam a algum lugar, eu tenho o melhor pai do mundo sim, eu tenho. e acima de tudo eu sei lutar pelo que quero...
e assim se vão com esses pensamentos barulhentos a primeira parte do meu dia de trabalho...coloco a mão no bolso e já são 10:00 am. Gosto de sentar na porta de casa pra fumar o 1° cigarro do dia, enquanto desabotou minha calça pra vestir aquele pijama azul... gosto de assitir televisão com minha mãe e fazer algum comentario para que ela note que ali esta a sua filha , que levanta as 4:40 para lutar pelos seus sonhos, aquela que não é filha ideal, mas a que quer se mostrar..ah que quer se encontrar...
e vão passando, são só alguns detalhes, são alguns minutos que as vezes não passam, são lagrimas que se fantasiam de sorrisos... e esse é um pouco de mim, o pouco que eu perco, que ganho que tenho.

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