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quinta-feira, 14 de março de 2013

Fiquei parada observado enquanto ela tirava o carro do lugar , me perguntando porque eu estava deixando ela ir , me jogando mentalmente na frente do carro chorando pedindo mais uma vez pra ela não ir embora ... Mas ela se foi , assim meio que sem explicação , meio que em silêncio e na paz , subi às escadas do Predio já querendo ficar ali mesmo , entrei em casa e no meio da bagunça fui esbarrando nas lembranças , me perguntando onde é que eu vou colocar os planos , com um pouco de raiva do destino , que me deu um presente lindo e que agora está indo ... Como água escorrendo nas mãos , eu tentei segurar a qualquer custo às folhas que estão perdendo a cor , mas repetindo p mim mesma que tudo que acontece , acontece por alguma razão , e mesmo com todas teorias " lindas " o fato dela não estar aqui para vibrar a cada kl que eu perder , o fato de não ter o bom dia , de não ter o incentivo a marcar o nutricionista vai doer sim , isso sem contar com às tardes que em brigas e risadas rolava em domingos a fora , já disse logo de cara que tempo de afeto não se mede em relógio , e o afeto que aqui se trata é afeto amigo de abraço apertado de puxões de orelha com pitada de paixão para ser completo nos outros sentidos ... Se eu pudesse eu voltava atrás e vivia tudo de novo , eu não me importo com às lágrimas que agora estão no meu rosto , ela não paga nem um terço dos sorrisos que ela me arrancou , eu sempre soube que se paga um preço por deixar-se cativar , e aqui estou eu pagando o preço. O preço da saudade dos detalhes , eu não quero que hoje anoiteça , eu não quero dormir sem o boa noite dela , eu não quero compartilhar com outra pessoa a foto do meu almoço de amanhã , eu não quero não ter você ...

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